Solidão
Solidão
Todos os dias,
ao cair da noite,
A solidão vem e deita-se ao meu lado.
Fico observando,
calado.
Ela acende um cigarro e,
silenciosamente,
Brinca com os desenhos
que a fumaça descreve no ar.
Seus movimentos lentos,
Solidão
Todos os dias,
ao cair da noite,
A solidão vem e deita-se ao meu lado.
Fico observando,
calado.
Ela acende um cigarro e,
silenciosamente,
Brinca com os desenhos
que a fumaça descreve no ar.
Seus movimentos lentos,
sua indiferença.
Seu rosto é pálido e seu olhos parecem estar fitando
Algum ponto além das paredes do quarto.
Percebo que ela é bonita...
O que estará ela pensando?
Jamais vou saber(...)
Mas o que importa?
Ela está aqui.
Como estará também no outro dia quem sabe?
Acho que aprendi a gostar dela,
como uma doce companhia.
Se ela demora a chegar,
fico impaciente
Quem diria?
Se não vier,
me sentirei só...
Vitor L. Mendes
Seu rosto é pálido e seu olhos parecem estar fitando
Algum ponto além das paredes do quarto.
Percebo que ela é bonita...
O que estará ela pensando?
Jamais vou saber(...)
Mas o que importa?
Ela está aqui.
Como estará também no outro dia quem sabe?
Acho que aprendi a gostar dela,
como uma doce companhia.
Se ela demora a chegar,
fico impaciente
Quem diria?
Se não vier,
me sentirei só...
Vitor L. Mendes
1 comentário:
Tão verdadeiro este poema!
Tão verdadeiramente inquietante e doloroso!
Tão verdaderamente bem escrito!
Mesmo na companhia das palavras, é a solidão que se faz sentir!
Gostei imenso!
Abraço.
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