Ânsia

Há pequenas coisas que atiçam o amor
Que nos dão um grande desejo de amar
Uma enorme ânsia de sofrer...


Amantes

Vem!
Vem comigo
Cansados de Amor
Mergulhemos juntos na noite
no silêncio dos Amantes
Amor Amor Amor
Repete comigo
as palavras que nos dão paz...


®Pôesia do Mundo

A minha foto
Le Vésinet, Yvelines, France
É impossível não se dizer ( no mínimo de letras ) e, ao mesmo tempo, em que não se pode tudo dizer ( no máximo de palavras ). Falar demais: È escancarar detalhes insignificantes da vida doméstica. A minha vida sustenta-se no diário de algumas palavras: Trabalho, Respeito, Ternura, Amizade, Saudades, Amor. PEQUENOS VALORES Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol É ter esperança de que o amanhã será sempre o melhor É renascer a cada dia É aprender a crescer a cada momento É acreditar no amor É inventar a própria vida... No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza,a dor, o amor, desfilam em nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas. São essas marcas combinadas que formam a riqueza da nossa caminhada. Um caminho onde o mais importante não é chegar e sim caminhar. Valorize todos os detalhes, todas as subidas e descidas, as pedras, as curvas, o silêncio, a brisa e as montanhas deste seu caminho, para que você possa dizer de cabeça erguida, no futuro: Cresci Chorei Sorri Caí Levantei Aprendi Amei Fui Amado Perdi Venci Vivi E, principalmente, sou uma pessoa feliz!




sábado, 13 de novembro de 2010

Escrevias pela noite fora. Olhava-te, olhava!




Escrevias pela noite fora.

Olhava-te, olhava!



Escrevias pela noite fora.

Olhava-te, olhava
o que ia ficando nas pausas entre cada sorriso.

Por ti mudei a razão das coisas,
faz de conta que não sei as coisas que não queres
que saiba, acabei por te pensar com crianças à volta.

Agora há prédios onde havia laranjeiras e romãs
no chão e as palavras nem o sabem dizer,
apenas apontam a rua que foi comum, o quarto estreito.

Um livro é suficiente neste passeio.

Quando não escreves estás a ler e ao
lado das árvores o silêncio é maior.

Decerto te digo o que penso baixando
a cabeça e tu respondes sempre com
a cabeça inclinada e o fumo suspenso no ar.

As verdades nunca se disseram.

Queria prender-te, tornar a perder-te, achar-te
assim por acaso no meu dia livre a meio da semana.

Mantêm-se as causas iguais das pequenas alegrias,
longe da alegria,
a rotina dos sorrisos vem de nenhum vício.

Este abandono custa.

Porque estou contigo e me deixas
a tua imagem passa pelas noites sem sono,
está aqui a cadeira em que te sentaste
a escrever lendo.

Pudesse eu propor-te vida menos igual,
outras iguais obrigações.

Havias de rir, sair à rua, comprar o jornal.



Helder Moura Pereira

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